por Andréa del Fuego
24.3.08
18.3.08
Título?! Ah, tem alguma coisa sobre o Oscar...
Dessas coisas que não importam para ninguém, mas eu gosto de escrever. Não tanto quanto de ler, mas gosto. Uma das grandes razões para esse blog existir. Só que mais uma vez eu estou com os temas e nenhuma inspiração (talvez eu devesse levar mais a sério aquela coisa sobre inspiração x transpiração). Já coloquei um texto do Machado de Assis a respeito, agora falta achar um do Luis Fernando Veríssimo.
A propósito, textos dos outros são muito bem vindos. O editor agradece (porque sabe que o autor é um tanto relapso).
A essa altura já está se tornando banal dizer que há muitos temas na fila. Mas de fato eles existem: pretendo escrever sobre a mídia local, sobre uma interessante entrevista que concedeu o Prof. Alcir Pécora, sobre entrevistas, sobre a premiação da academia, eventualmente sobre a premiação do júri de Costa Gravas, certamente sobre outros blogs, sobre o layout também, enfim, sobre muita coisa.
Os assuntos estão aí, só falta fazer aquilo que interessa ao blog...
Dessa vez, apenas para não tornar este texto mais um dos que só ocupa espaço sem nada dizer, tratarei – de forma possivelmente entediante (e escrever isso é perigoso, porque supõe que o resto do blog não seja) – sobre aquilo que mais se distancia no tempo: a entrega do Oscar.
(Notarão que o Urso de Ouro é anterior, e estão certos. Ocorre que o interesse por Tropa de Elite não decorre da premiação e, portanto, pode-se desenvolver sobre isso em outra ocasião.)
Serei bem breve, por não pretender analisar as escolhas da academia. O objetivo é apenas indicar outro texto. João Pereira Coutinho, colunista da Folha, publicou um artigo muito interessante sobre o Oscar na semana anterior a cerimônia desse ano. O jornalista comenta as premiações das principais categorias de 1992 até aqui.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/joaopereiracoutinho/ult2707u373207.shtml
Filmes e atuações comentados e referências que despertam a curiosidade ou a memória dos que gostam de cinema. Vale à pena conferir!
12.3.08
11.3.08
É curiosa a forma pela qual passa agora por nós o bonde da História. Nas últimas semanas ocorreram a renuncia de Fidel Castro, a crise diplomática envolvendo Colômbia, Equador e Venezuela, a acirrada batalha nas prévias do partido democrata e, ainda assim, parece-nos que nada acontece a nossa volta.
No fim, o texto cuidadoso que a postagem anterior anunciava não será escrito, teremos apenas essa curta nota.
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Uma coisa ruim de não escrever regularmente é perder o gancho de alguns assuntos. A premiação do Oscar, por exemplo, já está ficando um tanto distante de nossas efêmeras preocupações. De todo modo, a motivação de agora não depende da proximidade temporal.
O fato é que outro dia apareceu na comunidade da Unicamp no Orkut um maluco fazendo propaganda de seu blog. O sujeito, aluno do curso de filosofia sei lá de onde, prometia um olhar mais bem humorado sobre a disciplina. Nesse instante já pensava que piada de filósofo é sempre sem graça, e exatamente por isso decidi dar uma olhada no sítio. No primeiro texto exibido o rapaz prometia contar um caso engraçado, do qual ele fora protagonista. E aí começava o problema. Logo na seqüência ele começava a relatar sobre a infância, sobre as frustrações futebolísticas dele e do pai, a escolha profissional e eu pensava “meu, que cara chato!”. Deve ser um desses sujeitos para quem você pergunta “Tudo bem?!” e ele responde.
Ainda assim, não desisti do tal caso engraçado. Pulei alguns parágrafos e fui procurando o episódio. Num dado momento ele começava a falar de uma aula de karatê. Pouco depois o looooongo texto termina e, então, fico com cara de bunda em frente ao monitor. “Pô, é isso?”
Não que eu goste dos estereótipos, mas esse tipo de gente dá razão para quem proclama que os filósofos são... bem... filósofos! Cara é mais chato que o professor do Noivo neurótico, noiva nervosa.
10.3.08
O Processo Criativo
Assim sendo, poderia escrever sobre outra coisa. Por

Poderia escrever sobre o tempo que fiquei sem escrever, afinal espera-se que o autor escreva em sua página. Mas, esse é um dos assuntos que já estava previsto e eu precisava da internet para consultar alguns dados que vão ao texto (O computador em que escrevo não está conectado à rede).
Poderia, também, escrever sobre o bonde da História, já que fatos relevantes têm ocorrido. Mas isso demandaria algum cuidado que eu não teria com o texto nesse momento.
Poderia escrever sobre expressões arcaicas e curiosas, como “bonde da História”, mas teria que pesquisar sobre.
Enfim, seria possível escrever sobre uma porção de coisas. E já escrevi um bocado, sem escrever sobre nada. E nem vou. O editor receberá esse texto como está. E, espero que logo escreva sobre os assuntos que pretendia, ou os que aqui citei. Mas, não agora.
(texto escrito em 05/03)